sexta-feira, 30 de abril de 2010

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De quando em vez lembro-me deste vídeo. E, mais uma vez, encontro uma explicação para o facto de não ter seguido uma carreira musical. Apesar de ter tocado bateria sem pedal de bombo. E de, mesmo assim, ter conseguido dar um concerto. Não com uma qualidade tão grande como a de uns Anjos.

Eu nunca conseguiria fazer algo tão criativo como tocar uma música num elevador. Podia lembrar-me, claro que sim. Aliás, já toquei em sítios bastante inóspitos. Como por exemplo no topo de uma serra, junto a entulho e a uns moinhos abandonados. Com um frio levado da breca. E a beber vinho do bom. Com um Big Mac. Ou junto ao cemitério, num jardim extraordinário.

Também acho que faria um concerto muito interessante nas traseiras do meu prédio. Com a vizinhança toda a olhar. Cabecinhas a sair das marquises de três prédios com sete andares. Era giro.

Mas nunca ficava com esta categoria.

segunda-feira, 26 de abril de 2010

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Para sempre parece ser por muito tempo. Mas sinceramente não me interessa. Conheço-me bem demais para que pequenos dados temporais me estraguem a pilha do relógio.

domingo, 25 de abril de 2010

Nova c(l)ara na Possidónio!

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Boas notícias vindas da praceta: Já nasceu a Clara!
Feliz pela querida Margarida e pelo meu amigo Miguel!
E para que este dia se torne ainda mais especial - nascimento da primeira filha, no dia da Liberdade - desejo que o Benfica seja já hoje campeão. Declaração de intenções. Força, Augusto Inácio.

sábado, 24 de abril de 2010

Equipas de limpeza, façam o favor

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Isto é que vai práqui uma guerra de tarjas!

quarta-feira, 14 de abril de 2010

Ruralidade

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Mais ou menos. B Fachada, no Parque dos Poetas, em Oeiras. Com galitos a cantar.

Há uns dias cantei "Zé!" à sobrinha Beatriz. Ela ficou a olhar muito séria para mim. Depois sorriu.

O operário, pá. Esse ganancioso sem vergonha. Sempre a querer dinheiro para ter ao fim do mês, pá.

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Retirado daqui e, por sua vez, daqui.
A Galp propôs aos seus funcionários um aumento de 1,5 por cento. Os trabalhadores vão fazer uma greve. O presidente do conselho de Administração, Ferreira de Oliveira, acusou os trabalhadores de “falta de solidariedade para com o futuro da empresa”.
Alguns dados:
1 – Ferreira de Oliveira recebeu, em 2009, quase 1,6 milhões de euros, dos quais mais de um milhão em salários, 267 mil em PPR, quase 237 mil euros de prémios de desempenho (mais de 600 mil em 2008) e 62 mil para as suas despesas de deslocação e renda de casa. É um dos gestores mais bem pagos deste país.
2 – Os sete administradores da empresa (ex-ministros Fernando Gomes e Murteira Nabo incluídos) receberam 4,148 milhões de euros. Mais subsídio de renda de casa ou de deslocação, no valor de três mil euros mensais. Os 13 administradores não executivos receberam 2,148 milhões de euros. Entre os administradores não executivos está José António Marques Gonçalves, antigo CEO da petrolífera, que levou para casa uma remuneração total de 626 mil euros, incluindo 106 mil de PPR e 94 mil de bónus. No total, os 20 gestores embolsaram 6,2 milhões de euros, 2,9% dos lucros da companhia.
3 – Os trabalhadores pedem um aumento de 2,8 por cento no mínimo de 55 euros.
Perante estas exigências de aumento, a administração que recebe estes salários diz que, tendo sido estes dois últimos dois anos “de crise”, elas são “impossíveis de satisfazer”.
4 – A Galp não está em dificuldades. Os lucros ascenderam, no ano passado, a 213 milhões de euros. No ano anterior foram de 478 milhões de euros. A empresa vai distribuir dividendos pelos accionistas. Mas ao contrário do que tem acontecido nos últimos cinco anos os trabalhadores ficam de fora. “Não é possível distribuir resultados que não alcançámos”, diz Ferreira de Oliveira, que, tal como o resto da administração, não deixou de receber o seu prémio pelos resultados que não alcançou.
Os factos comentam-se a si mesmos. Por isso, ficam apenas umas notas:
A administração que suga (com uma grande contribuição do seu CEO) quase três por cento dos lucros de uma das maiores empresas nacionais acusa os trabalhadores de falta de solidariedade por quererem um aumento de 2,8 por cento. E que a greve “não defende os interesses nem de curto nem de longo prazo dos que trabalham e muito menos dos que aspiram a vir a trabalhar” na Galp.
De facto, ex-ministros pensarão duas vezes em escolher aquela empresa para dar conforto à sua reforma se os trabalhadores receberem 2,8 por cento de aumento. De facto, um futuro CEO que precise de receber mais de sessenta mil euros para pagar a sua renda de casa e deslocações (que um milhão nem dá para as despesas) pensará duas vezes antes de aceitar o cargo se os funcionários que menos recebem tiverem um aumento de 55 euros mensais. De facto, gestores que recebem prémios por “resultados não alcançados” não aceitarão dirigir uma empresa que distribui dividendos quando os lucros baixam.
A ganância destes trabalhadores desmoraliza qualquer homem de negócios mais empenhado. Assim este País não vai para a frente. A ver se os trabalhadores da Galp percebem: todos temos de fazer sacrifícios.

Escreve Daniel Oliveira, no Arrastão

Haja coragem para me levantar todos os dias.

sexta-feira, 9 de abril de 2010

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Interrompemos esta emissão para darmos conta do sentido estético e de design de exteriores da mitragem cá da rua.

Alguém tem um LCD e um quadro do Júlio Pomar que não esteja a precisar? Pendura-se ali na papeleira...

segunda-feira, 5 de abril de 2010

Gostar de cule

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Julian Casablancas é cule.

domingo, 4 de abril de 2010

O que se anda aqui a fazer

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"As pessoas dizem que gostam da novidade, patati patatá, mas na verdade, verdade verdadinha, gostam de tudo menos de aventura. Entre a liberdade e a segurançazinha, escolhem sempre a segunda, por muito que digam que preferem a outra."
Rui Zink in, "O Anibaleitor"

Ressurreições

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Passível de ser actualizado. A Páscoa também é quando um homem quiser. Basta seguir o exemplo Deles.