Tudo em mim parecem ser figuras de estilo, ultimamente. Comparações, metáforas, anáforas. Ou as hipérboles. Tudo é comparado a, ou então em demasia. O caraças. Tudo é real! Não preciso cá de figurismos estilisticos. Tudo se crava, tudo se vive. Tudo se sente. Tudo me faz entusiasmar, levantar a voz. Argumentar. Mas também ouvir. E depois partilhar. Escutar mais um pouco.
Para depois aconselhar.
Sempre dentro da lógica racional e compreensiva.
Afinal, todos temos as nossas razões. E há que as compreender.
Os nossos caminhos fomos nós que os definimos.
Soube-me bem a partilha da noite. De todas as intimidades. Tão diferentes, mas tão comuns. Por isso traçamos as nossas rotas lado a lado. Por isso pedimos socorros. Há há já tanto tempo.