É giro ver em Londres sinais e indicações em tudo quanto é sítio: "Red Light Indicates Doors Are Locked", lê-se nas portas dos táxis. Ao lado uma alavanca, a mesma que todos nós possuímos nos mesmos carros, com outro sinal: "Push To Open".
No metropolitano a mesma coisa: "Circule pela direita"; "Aperte para soar o alarme"; "Mind The Gap". As portas no fim de cada carruagem, que permitem ver a carruagem seguinte, têm outra indicação: "Se abrir esta porta pode morrer". Estamos por nossa conta. "Não digam que não vos avisámos!", parecem dizer as autoridades. "Se pisar cócó, vai deixar de ter amigos a falar consigo uma vez que vai estar a mandar um bedum do catano das patas". "Não tome banho com uma extensão eléctrica dentro da banheira. Olhe que pode morrer electrocutado, caraças!"
Gosto da franqueza dos ingleses. Partem do princípio que toda a gente é atrasada mental. O que é bom. Acho que faz falta uma franqueza deste género em Portugal. Sobretudo porque, efectivamente, há muito atrasado mental.
E depois também há os fulanos indianos, com muito estilo: belas camisas de seda roxa abertas a deixar ver uma penuge; cabelo puxado para trás com gel; calça de vinco preta toda catita.
Meias brancas e sapatos pretos.
É pena ter sido (outra vez) só um dia.
quinta-feira, 22 de maio de 2008
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