quinta-feira, 28 de junho de 2007

"Vai alguém de jeito hoje ao Super Bock Super Rock?"

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"Diz que vão lá uns miúdos novos que parece que não tocam mal"

quarta-feira, 27 de junho de 2007

Missiva

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"Por motivos que nos são alheios, a partir desta data não vendemos fiado".

Lido num café em Sacavém. E agradece-se a honestidade. O facto de se vender fiado, até então, não prejudicava em nada o funcionamento do estabelecimento. Nada tinha a ver com eles.

terça-feira, 26 de junho de 2007

Há coisas do catano

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Grande Jakob

segunda-feira, 25 de junho de 2007

Uma página na minha história

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domingo, 24 de junho de 2007

Voltemos à flatulência

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Panaceia

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Foto: Bruno

Nada se eterniza na vida. Para os mais crentes em divindades pode haver outros algos, mas sempre depois de momentos finais. A única coisa que nos vai salvando tem três ponteiros. Ou então um formato digital, de marca Casio, ou algo dentro do género. É o passar de dígitos ou o rodar desses ponteiros que vai apagando dores, curando males, que vai atirando venenos vários para cima de roedores que andam por cima de nós. É esse processo que desinfecta, cria crostas. Que regenera a pele. Essa é a única garantia que temos. De que o tempo é o nosso aliado mais fiel. E que as dores passam sempre. Pode ser hoje, pode ser na próxima semana, ou no próximo mês e meio. Mas também pode ser daqui a 70 anos. Podes ter de conviver com elas o resto da vida, mas elas hão-de passar, nem que seja com a vinda de uma figura vestida de preto, com um capuz, a ameaçar-te com uma foice maligna.

Sejamos sinceros. Temos poucas opções. Queres contar com a sorte? Ok. Procuremo-la. Pode ser que nos acelere os ponteiros. Pode ser que faça o dígito do Casio rodar mais rápido. Levanta pedras, ceifa mato à procura dela. De nada nos vale estar sentado à espera que ela surja e diga: "Já está! Estás safo!" Como fazíamos quando éramos miúdos, jogávamos à apanhada e aparecia alguém a bater-nos na mão, que nos fazia voltar ao jogo. A trazer-nos de volta à vida.

Deixemos de ser uma merda de um íman no frigorífico, foda-se.


Lamúria

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Apercebi-me que há algo que falta na música portuguesa. Os Ornatos Violeta. Devia ser considerado pecado mortal não poder ouvir ao vivo estes indivíduos. Há tanto tema que nunca mais vai ser tocado...

" É fácil amar
E ser amado
É só ter jeito para falar o que é melhor de ouvir
Mas o calor que é tudo o que é bom
Só acontece quando nada é claro
Escondo o que é verdade e cru
Pornografia é vício são
Mas fique em platão
Eu sou o rei masturbador
Eu sou o céptico a falar
Mas se a falar de amor
Eu julgo ter razão
Ser da terra dependente
É o dilema da semente
Contrariar
Não é coerente
Dona aranha coma o seu marido
Dona aranha não jante o seu marido
Dona aranha não coma e coma o seu marido
Dona aranha nada disto faz sentido"

"1 Beijo = Mil", do álbum "Cão", de 1997. Há dez anos.

sábado, 23 de junho de 2007

Deleite

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Lasanha. Six pack. Um mau filme corrijido com a chegada de amigos. Abre-se o champanhe! Comemora-se e brinda-se uma aquisição. Sugerem-se obras, materiais de construção e formas de minimizar o crédito que se quer pedir. Mais uma garrafa de champanhe, em tom de celebração. De oito anos de amizade. Por tudo e por nada. Um pouco de vida selvagem. E estamos bem assim. Como sempre estivemos, a sermos naturais. E a sermos verdadeiros. Mais uma bela noite para juntar à caderneta.

sexta-feira, 22 de junho de 2007

Odores

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Hoje conduzi o carro da minha irmã. E gostei. Cheirava bem. Cheirava a sobrinha-bebé. Sempre muito melhor do que o cheiro do meu. Quando não cheira a nada, tem odores de roupa de ginásio suada misturada com uma ou outra flatulência.

A ver se introduzo uma ou outra fragância, daquelas que se compram nas bombas de gasolina e que deixam o carro a cheirar a pêgas.

Novos caminhos

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Sim, é preciso mandar tudo abaixo. E não é preciso tudo de uma assentada. Não é necessário o uso de explosivos nas paredes-mestras. É um trabalho que o faço com as mãos, com o martelo e com o escopro. Com um balde, a retirar o entulho. A subir e a descer as escadas, para ir deitar ao lixo. Acredito que muitas vezes o martelo falhe o escopro e me acerte na mão e vá deitar sangue. São os problemas de fazer as coisas devagarinho. Quando já tiver tudo no chão, tudo demolido, vem a parte das limpezas. Retirar o pó, aqueles restos da sujidade que se entranharam nos cantos mais incríveis. Lavar bem.

E agora sim, vamos lá reconstruir e erguer tudo de novo.

A realização deste vídeo é de Rodrigo González M.

terça-feira, 19 de junho de 2007

Ora bem

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Foda-se.
Estou assim.
Tive de usar vernáculo e ser ordinário. Não me apetece estar cá com coisinhas. É assim que ando.
Estou de volta.