Ele – Sabes aquelas mesas do IKEA, redondas, com um vidro por cima?
Ela – Sim.
Ele – Estava a pensar comprar uma aqui para a sala. Dá jeito para pousar os comandos e os jornais.
Ela – Mas não vai roubar um bocado de amplitude? Vale a pena sacrificar o espaço da sala por um mero pouso para os Vascos Pulidos Valentes e as fofoquices do Cavaco & Silva?
Ele – Acho que a sala precisa de um novo fôlego. Dar uma nova dinâmica. Respirar ares mais Ou a mesa ou então umas prateleiras em pele de uva para dizerem com a segunda cor da carpete.
Ela – Não devia ser eu a ver disso? Habitualmente são as mulheres a pensar nesse tipo de pormenores. Não andas com sangue de Gracinha Viterbo a mais em ti? Que vinho andas a beber?
Ele – Não sei, mas vi uns copos de pé alto divinais na loja do Gato Preto que ficavam de bradar com os individuais que o Nelson nos deu. Um verdadeiro espírito “maison couture”.
Ela – Já para a cama. Toca de chamares-me nomes feios e tirares-me as cuecas com os dentes. Agora cá maricas...
segunda-feira, 21 de setembro de 2009
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