Eis que surje a chuva. Aquela que me lava o corpo e a mente. Aquela que me deixa de forma letárgica a olhar para o exterior, para o candeeiro suburbano amarelado, à procura de um dilúvio. Mas não o encontro. O dilúvio está apenas em mim, na torrente de raciocínios, na marcha-a-ré que encontro do outro lado do browser. Nas cores a preto-e-branco que me deixam de dentes no chão, na saudade de momentos que desconheço, mas que sei que existem. Por que não hão-de existir?
O dilúvio vai acentuando-se. Mas não há medo dele. Vem mais uma lata com a cevada e pede-se também um frito para acompanhar. A conversa futebolística acentuada e aprofundada, sobre médios-interiores-com-excelente-capacidade-de-passe-e-sobretudo-de-
primeiro-toque, preenche pedaços.
A partir de amanhã, há água em casa. Para ajudar à torrente.
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