E depois há a aquelas pessoas que tiram fotografias encostadas a um Ferrari, ou a um Porsche. Ou montam-se numa Kawasaki ou numa Honda CBR "seis e meio" que dá "dois pintores" com a rapidez de quem diz "zaragatoa". Para completar o ramalhete, escrevem na descrição das fotos: "O meu pópó".
Vamos lá ver uma coisa. "O meu pópó"? Arrisco entrar no cálculo matemático e dizer que 98 por cento das pessoas não tira fotografias ao lado do "seu" - e digo verdadeiro - Ferrari. A tirar, portanto, é dentro do carro, a conduzi-lo e, logo a seguir, tiram outra foto ao registo de propriedade. E também uma fotografia à namorada loira - que convém estar ou com um decote extremamente vigoroso ou então com uma parte da auréla que circunda o mamilo à mostra - que foi "sacada" à custa das quatro rodas.
Os que se montam em cima de motos que não são deles só para dizer "estive montado em cima de uma excelente mota e quem sabe se um dia eu não for maricas e for contra a vontade dos meus pais puxe as calças para cima e vá adquirir este veículo potente de duas rodas" são só estúpidos. E, o mais provável, é que se um dia efectivamente deixarem de ser maricas, acabem a estucar muros empedrados com os dentes da frente.
Para terminar, deixo uma sugestão: eu possuo um excelente veículo. Citroën C3. Quem se encostar a ele para tirar uma foto, fica sem mão. Começa a passar as mãos pelo cabelo com um sedutor couto.
quinta-feira, 22 de novembro de 2007
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