Ainda não acordei em Campo de Ourique. Mas foi lá que despertei. A noite foi esticada e a obrigação de ir cedo à habitação faz com que tivesse de passear pelas ruas de paralelepípedos e carris do eléctrico, dar passagem às idosas - com cabelos magnificamente esculpidos, que puxam carrinhos de compras ao saírem da praça. Os olhos ainda estavam meio fechados e os zigue-zagues foram acompanhados de bocejos. Mas deu-me prazer chegar aos Prazeres, estacionar o carro na minha rua, no passeio por baixo da minha varanda e ir dar os bons dias ao senhor Nogueira. Pedir-lhe um café e um pastel de nata, ouvir as notícias das 9h na Rádio Renascença enquanto lia o jornal.
Acho que me vou habituar facilmente.
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