Não havia dúvidas que as mulheres são cruéis. Nada disso. Toda a gente sabe que elas gostam de fazer sofrer. Fazer sofrer qualquer coisa. Um homem, uma mulher, uma pedra, um telemóvel cuja bateria está viciada. Conheci mulheres que puseram os atacadores dos meus ténis a chorar.
O que eu assisti hoje foi apenas a mais uma demonstração de que nem entre elas são amigas. E aproveitam qualquer altura para deitar abaixo. Fazem uso da sua capacidade de surpresa para desferir uma estocada.
Cenário: um hotel.
Protagonistas: eu (A), uma rapariga - gira, por sinal (B), uma terceira rapariga que surge (C).
Existe diálogo entre A e B. Surge a C que se introduz no epicentro da conversa.
C - Então? Tudo bem? Olha, nem te estava a reconhecer... - dirigindo-se à B.
B - Sim, está tudo. Estou assim tão diferente? - pergunta, mexendo no cabelo
C - Não, nem é isso. Estás mais cheeinha.
A - Catano pá! Eu não ouvi isso - penso eu para mim
B - Ahahah - por dentro dá uso e abuso a todo o vernáculo que tem conhecimento, sem olhar a questões como: "será que a mãe desta senhora tem culpa? Ou será que ainda é viva?"
B vira-se de novo para A e retoma a conversa. C mete-se num canto e vai interrompendo a conversa entre A e B. Gajazinha irritante pá!
Achei graça ao facto de uma tipa com uma cremalheira que deve ser utilizada para escavar esgotos parte para o ataque às feições de outra mulher. Gostei de ver por fora, senti-me na savana africana.
segunda-feira, 22 de outubro de 2007
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