quinta-feira, 31 de janeiro de 2008

Levar no bejão

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As pessoas que usam muitos diminutivos, deviam ter vergonha na cara. Sobretudo quando trabalham numa oficina, onde não há charme, onde há posters de mulheres nuas na parede, onde há motores, óleos, cheiro a gasolina, trapos chamados "desperdício", unhas encardidas e pneus velhos.

"Veio buscar o seu carrinho, não é verdade? O meu colega tem a chavinha e foi buscá-lo. Vamos só tratar aqui da sua continha. Como pode ver, a revisãozinha foi normal. As pastilhazinhas, os óleos, substituiu-se o bejonzinho [palavra de honra que ela usou o termo "bejon" adicionando-lhe o sufixo "zinho"]. O normal. Vai desejar facturazinha? Vou só imprimir-lhe aqui o papelinho da garantiazinha".

Só não me pediu quatrocentos e quarenta eurinhos. Senão, ah minha desgraçada, tinhas levado um banano na boca.

A maior parte das pessoas do mundo paga 200, 250 euros por uma revisão dos 30 mil quilómetros. Aqui esta cavalgadura é que havia de arder em 440. Rásparta.

domingo, 27 de janeiro de 2008

Fica o conselho

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Para os proprietários da discoteca "Jamaica", no Cais do Sodré: comprem o bar ao lado.

quarta-feira, 23 de janeiro de 2008

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Melaço

terça-feira, 22 de janeiro de 2008

Coisas que fazem sentido

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domingo, 20 de janeiro de 2008

Novas tecnologias

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Tenho pais indignados pela quantidade de cocó na minha praceta.
"Sujeito a pisar aquilo, escorregar, partir uma perna e cair em cima da merda", disse o meu pai. "A ver se mandas um mail para a câmara", aventou.

Repare-se que já não é telefonar. Nem mandar carta. Meu pai a sugerir o envio de um mail para a câmara. É com estes detalhes que eu vejo que não há volta a dar. As novas tecnologias estão dentro desta casa.

E ainda criticou as "duas fufas" que moram aqui na rua que põem os cães a defecar no passeio. "Quem?", perguntei eu. "As duas fressureiras...", respondeu minha mãe.

Que belo serão!

Crashing

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quinta-feira, 17 de janeiro de 2008

Radiohead

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Os Radiohead estão a dar uma volta à música. E não estou a falar de downloads ao preço que eu queira. Não me interessa se o disco é de borla ou não. Se pagaram ou não. Se foi na Internet ou no raio que os parta. Já não me entusiasmava assim tanto a ouvir um álbum há muito tempo.

E depois há estes brindezinhos! Concertos de borla. Transmitidos na net. Webcasts que mostram a casa da banda, a desejar Feliz Ano Novo. Isto já não se faz!

36

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Um abraço ao vizinho.

terça-feira, 15 de janeiro de 2008

Esfumícios

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O Dan, que também é fumador, deixa um belo e emocionando testemunho que muito podia inspirar os "antifascistas" que querem continuar a fumar à mesa:

De resto, gosto de cafés e de restaurantes sem fumo. o bar que mais frequento é para fumadores. e a rua sempre foi e continuará a ser um bom local para fumar. gosto de ir lá fora.

segunda-feira, 14 de janeiro de 2008

Lollypops and crisps

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quinta-feira, 10 de janeiro de 2008

Abordagem

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- "Desculpa lá, tu não costumas parar em Famões?"
- "Hum... acho que não" (Confesso que não me dá muito jeito)
- "É que és mesmo parecido com o Tiago"

E continuei com a minha "bidinha".

segunda-feira, 7 de janeiro de 2008

Got my indignation but I'm pure in all my thoughts

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Mediatismo

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No ginásio, antes de começar o treino, perguntam-me:
"Desculpe lá, você não faz parte daquela selecção portuguesa que esteve em França?"
E eu, de imediato, a pensar nos parolímpicos:
"Não... mas que selecção?"
"Aquela de râguebi. Parece-se mesmo com um dos Lobos!"
E eu, envergonhado com o meu tamanho, mas a rir:
"Pois, mas não..."

E levantei cinco quilos.

Hoje é que é

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Martelo e escopro na mão. Toca a aviar.

domingo, 6 de janeiro de 2008

Vamos andando

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sexta-feira, 4 de janeiro de 2008

Lavar

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Eis que surje a chuva. Aquela que me lava o corpo e a mente. Aquela que me deixa de forma letárgica a olhar para o exterior, para o candeeiro suburbano amarelado, à procura de um dilúvio. Mas não o encontro. O dilúvio está apenas em mim, na torrente de raciocínios, na marcha-a-ré que encontro do outro lado do browser. Nas cores a preto-e-branco que me deixam de dentes no chão, na saudade de momentos que desconheço, mas que sei que existem. Por que não hão-de existir?

O dilúvio vai acentuando-se. Mas não há medo dele. Vem mais uma lata com a cevada e pede-se também um frito para acompanhar. A conversa futebolística acentuada e aprofundada, sobre médios-interiores-com-excelente-capacidade-de-passe-e-sobretudo-de-
primeiro-toque, preenche pedaços.

A partir de amanhã, há água em casa. Para ajudar à torrente.

quarta-feira, 2 de janeiro de 2008

Começar bem o ano

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